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Bom, como eu comecei a falar de arroz no post anterior, resolvi fazer um post apenas sobre esse grão tão querido e imprescindível para nós brasileiros e para muitas outras culturas também. Infelizmente não é tão necessário na culinária alemã, que pra piorar, por aqui só engolem arroz se for com molho e temperadinho. Uma pena, pois há muitos tipos de arroz que dá vontade de comer muito e mais nada, de tão saborosos. As culturas orientais sabem o que fazem.
Estudos declaram que o arroz mais antigo é o indiano e não o chinês. Depois que começou a ser cultivado na China, Japão, Indonésia... E muitos milênios depois chegou na Europa.
Antes que eu me estenda contando a história do arroz, vamos direto a alguns tipos mais conhecidos de arroz (Pois existem mais de 2 mil variedades!).
Arroz por tamanho
Atendendo ao tamanho do grão, o arroz pode dividir-se em diversos tipos: de grão longo, médio e curto ou redondo.
O primeiro é superior a 6 mm, ligeiro, muito seco, e permanece solto depois de frio, pelo que é costume empregá-lo como ingrediente para saladas. Encontram-se neste grupo os aromáticos Basmati da Índia e do Paquistão e o arroz tailandês, com o seu característico aroma de jasmim, o Ferranini da Itália e o Bond americano, entre outros.
O de grão médio mede entre 5 e 6 milímetros e apresenta-se mais curto e arredondado que o arroz de grão longo. O seu sabor é mais suave e tem uma textura mais macia.
O arroz de grão curto ou redondo recebe este nome porque é quase tão comprido quanto largo (aproximadamente 4-5 milímetros de comprimento e 2,5 milímetros de espessura).
Dentre os arroz de grão curto, cabe destacar o italiano Arbóreo, os espanhóis Júcar, Baía ou o arroz Bomba. Uma característica do arroz de grão curto é uma alta percentagem de amido que faz com que os grãos fiquem colados após a cozedura. Emprega-se frequentemente para preparar risotos.
Tipos de Arroz
Basmati – É proveniente da Índia, mais precisamente dos pés do Himalaia. Seus grãos são pequenos mas bem longos e tem um aroma todo especial. Alguns livros se referem à um aroma de nozes. Tem como característica principal reter a umidade sem que fiquem grudados. A tradução literal de seu nome significa "rainhas das fragrâncias" - realmente um nome que condiz com o ingrediente.
Arroz Tailandês - Também conhecido como Jasmim, apresenta aroma e textura macia. Tem grãos alongados, levemente translúcidos. É a variedade de arroz preferida por gourmets de todo o mundo, tanto pelo aroma natural que se desprende desde o cozimento como pelo sabor delicado, levemente amanteigado.
Arroz Selvagem - Rico em nutrientes, pouco calórico e geralmente utilizado em misturas com o Arroz Branco. É um grão raro, produzido por uma planta aquática. Sua textura crocante e seus grãos escuros atraem tanto pelo sabor único, com leve acento de avelãs, como pelo aroma marcante, que lembra ervas torrada. Conhecido como o "caviar dos grãos", apresenta uma parte externa firme e escura, enquanto o interior é claro e macio, formando um contraste atraente de cor e textura. Tem sabor amendoado e vai bem em saladas ou com arroz basmati.
Arroz Japonês - Conhecido também como Cateto, tem grande quantidade de amido e deve ficar de molho durante 1 hora antes de ser cozido, o ponto ideal para o cozimento de sushis.
Arroz Branco Agulha (ou “agulhinha”) - É o arroz branco polido, o mais comum na culinária brasileira. O tipo 1 vem com mais grãos inteiros, e o tipo 2 é o mais barato, que não tem padrão. Sua característica principal é ficar soltinho e seco.
Arroz Integral - Rico em fibras, vitaminas e sais minerais pode ser encontrado em grãos longos ou curtos. É o arroz mais nutritivo dentre todos pois conserva o germe e a parte externa do grão, sendo por esta razão muito rico em nutrientes como proteínas, sais minerais (fósforo, ferro e cálcio) e vitaminas do complexo B.
Arroz Parboilizado - Passa por tratamento em água fervente quando os nutrientes são transferidos para a parte interna dos grãos. Por isso, também é um arroz rico em nutrientes. Aliás, o Arroz Parboilizado é “naturalmente” nutritivo, pois nenhum composto químico é adicionado ao processo. Seu sabor característico e seu tom amarelado são decorrentes da mudança da estrutura do amido e fixação dos nutrientes, o que indica que esse tipo de arroz tem preservadas suas propriedades nutritivas naturais.
Arroz Arbóreo – Arroz italiano de grãos arredondados e curtos. Tem o cozimento mais rápido que os outros italianos. Durante o cozimento os seus grãos liberam mais amido e, ao invés de ficar soltinho, ele fica ligado, cremoso. É essa vocação para a cremosidade que faz dele o arroz ideal para se fazer risotos. Não é um arroz para o dia a dia, devendo ser utilizado para pratos específicos que combinem com suas propriedades.
Arroz Carnaroli – Também italiano e diz-se que por lá é considerado o melhor dentre todos os usados para risotos. Mais consistente que o Arbóreo, deixa o risoto mais al dente. Seus grãos são um pouco mais compridos que os outros tipos italianos.
Bom, parece muito, mas eu deixei vários outros famosos tipos de arroz de fora, pra não deixar o post chato. Espero ter sido interessante. E indico que experimentem o Basmati! Nham nham. :)
Beijinhos e bom apetite!
terça-feira, 25 de maio de 2010
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Muito legal. Adoro o jasmim (aliás deu saudade, faz tempo que não faço nada com ele). Não acho que o aroma lembre jasmim, é único e muito bom.
ResponderExcluirTenho muita curiosidade para conhecer o preto.
Aqui em casa eu só como o arroz branco. Serve?
ResponderExcluirPois é, eu nem falei do arroz preto, ele é bastanto elogiado pelos especialistas em arroz, rico em fibras etc, mas eu também nunca provei, quem sabe eu não "caço" por aqui pra provar. ;)
ResponderExcluirO arroz jasmin, comemos hoje aqui, nhan nhan.... único mesmo, mas sei lá, sou fã do Basmati!!! rsrsrs
O arroz faz o paladar, acho que os brasileiros olham torto para arroz "grudento", no Brasil a lei é "arroz bom é o soltinho". Então, no Brasil, o branco é o melhor mesmo! E olha que fazer arroz soltinho é um dom!!! rsrsrsrs
Parabéns pelo post, esta muito informativo e cativante!
ResponderExcluirabçs
qual desses é o arroz que não precisa lavar? rss... saudades.
ResponderExcluirDebrinha, só o brasileiro precisa lavar! hahaha
ExcluirParabéns pelo blog. Ser brasileira e cozinhar na Alemanha deve ser, no mínimo, diferente.
ResponderExcluirSobre a pergunta da Debrinha, lavar no Brasil não é somente para retirar sujidades de farelo ou grãos quebrados (Arroz tipo 2)ou para reduzir a carga de agrotóxicos não sistêmicos.
Na verdade, vc deve lavar o arroz quando vc pretende que fique mais "grudento", usando o polido sem dextrinização (sem refogar previamente) e sem ter que pagar mais por isso. Neste caso, a hidratação deve demorar um pouco.
Porém, se vc quer um arroz mais soltinho, refogue com pouco óleo vegetal antes. Não precisa possuir nenhum tipo de dom sobrenatural; somente dom culinário.
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