terça-feira, 25 de maio de 2010

Empanadas Chilenas

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Eu adoro empanadas... Ou "Pastéis de Forno", como é chamado em Salvador, onde por sinal a gente encontra em todo lugar pra vender, é o "lanche" mais barato por lá e era o que a gente mais comia no intervalo do colégio.. Bons tempos! Gostaria que minha amiga Mariele comentasse esse post e gostaria de saber se ela lembra disso, dos nossos intervalos no colégio Drummond. Isso já faz incríveis 13 anos!

Bom, voltando do túneo do tempo, empanada é como dizem lá no meu Ceará (onde morei depois de Salvador) e segundo minha amiga Paulinha, é como dizem em Recife também.

E mais tradicional ainda são as "Empanadas Chilenas" que é essa aqui, de carne moída, ovo cozido e azeitona... Hmm nham nham... Não é a tôa que, na minha opinião, é o recheio que combina melhor com a massa da empanada. Mas, vocês podem rechear com tudo o que der na telha, inclusive fica muito bom com recheios doces! Semana passada fiz com queijo e goiabada (que a mamãe mandou do Brasil - êba!)



Ingredientes:

(Recheio)
* Você vai precisar de 400g de carne moída;
* 3 ovos cozidos;
* Metade de um vidro de azeitonas.

(Massa)
* 300g de farinha de trigo;
* 2 ovos;
* 1 colher de manteiga;
* 1/2 xícara de água quente,
* Uma pitada de sal.

Modo de Preparo:


1. Prepare logo o recheio e reserve. Faça a carne moída a seu gosto, mas deixe ela sequinha, sem molho, para não amolecer a massa. Ovos cozidos e cortado em pedacinhos. Azeitonas sem caroço, cortadas a seu gosto, inteiras ou em fatias.

2. Vamos para a massa: Coloque a farinha em uma vasilha grande, acrescente a manteiga (de preferência derretida), misture com o ovo e vá acrescentando a água quente aos poucos.

3. Você pode fazer isso com as mãos, mas eu sou preguiçosa e faço com a batedeira de massa hehe. Quando a massa ficar lisa, homogênea e desgrudando das mãos, está pronta. Se estiver ainda grudando, vá acrescentando mais farinha até ficar no ponto.

4. Limpe uma boa área de uma superfície e espalhe farinha. Você vai abrir a massa. Para facilitar, divida a massa em cinco partes e abra uma de cada vez. Se você não tiver um rolo de massa, use uma garrafa de vinho (previamente lavada rsrs).

5. Abra a massa, esticando o máximo que puder, vá polvilhando farinha para não grudar, e vire a massa, pois ela sempre encolhe um pouco, e repita o processo do outro lado. Deixe a massa com uma espessura fina.

6. Agora, corte a massa em círculos. Use algo para ajudar. Por exemplo, eu uso uma tigela de sobremesa, de 12cm de diâmetro. Depois de repetir a operação em toda a massa e tiver todos os círculos prontos (rende aproximadamente 20), espalhe-os sobre a mesa para rechear todos de uma vez só.

7. Coloque no centro de cada círculo duas colheres da carne moída, 1 pedaço de ovo cozido e 1 azeitona. Na verdade, faça como você achar melhor.

8. Com o dedo passe água em um lado da massa, depois dobre-a ao meio e com um garfo comprima as beiradas.

9. Pincele as empanadas com a gema (misturada com umas gotas d'água), salpique orégano e leve ao forno pré-aquecido à 200°C, por 20min ou até que estejam douradas.



E bom apetite!

Aloá.

Tipos de Arroz

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Bom, como eu comecei a falar de arroz no post anterior, resolvi fazer um post apenas sobre esse grão tão querido e imprescindível para nós brasileiros e para muitas outras culturas também. Infelizmente não é tão necessário na culinária alemã, que pra piorar, por aqui só engolem arroz se for com molho e temperadinho. Uma pena, pois há muitos tipos de arroz que dá vontade de comer muito e mais nada, de tão saborosos. As culturas orientais sabem o que fazem.

Estudos declaram que o arroz mais antigo é o indiano e não o chinês. Depois que começou a ser cultivado na China, Japão, Indonésia... E muitos milênios depois chegou na Europa.

Antes que eu me estenda contando a história do arroz, vamos direto a alguns tipos mais conhecidos de arroz (Pois existem mais de 2 mil variedades!).

Arroz por tamanho

Atendendo ao tamanho do grão, o arroz pode dividir-se em diversos tipos: de grão longo, médio e curto ou redondo.

O primeiro é superior a 6 mm, ligeiro, muito seco, e permanece solto depois de frio, pelo que é costume empregá-lo como ingrediente para saladas. Encontram-se neste grupo os aromáticos Basmati da Índia e do Paquistão e o arroz tailandês, com o seu característico aroma de jasmim, o Ferranini da Itália e o Bond americano, entre outros.

O de grão médio mede entre 5 e 6 milímetros e apresenta-se mais curto e arredondado que o arroz de grão longo. O seu sabor é mais suave e tem uma textura mais macia.

O arroz de grão curto ou redondo recebe este nome porque é quase tão comprido quanto largo (aproximadamente 4-5 milímetros de comprimento e 2,5 milímetros de espessura).

Dentre os arroz de grão curto, cabe destacar o italiano Arbóreo, os espanhóis Júcar, Baía ou o arroz Bomba. Uma característica do arroz de grão curto é uma alta percentagem de amido que faz com que os grãos fiquem colados após a cozedura. Emprega-se frequentemente para preparar risotos.

Tipos de Arroz

Basmati – É proveniente da Índia, mais precisamente dos pés do Himalaia. Seus grãos são pequenos mas bem longos e tem um aroma todo especial. Alguns livros se referem à um aroma de nozes. Tem como característica principal reter a umidade sem que fiquem grudados. A tradução literal de seu nome significa "rainhas das fragrâncias" - realmente um nome que condiz com o ingrediente.

Arroz Tailandês - Também conhecido como Jasmim, apresenta aroma e textura macia. Tem grãos alongados, levemente translúcidos. É a variedade de arroz preferida por gourmets de todo o mundo, tanto pelo aroma natural que se desprende desde o cozimento como pelo sabor delicado, levemente amanteigado.

Arroz Selvagem - Rico em nutrientes, pouco calórico e geralmente utilizado em misturas com o Arroz Branco. É um grão raro, produzido por uma planta aquática. Sua textura crocante e seus grãos escuros atraem tanto pelo sabor único, com leve acento de avelãs, como pelo aroma marcante, que lembra ervas torrada. Conhecido como o "caviar dos grãos", apresenta uma parte externa firme e escura, enquanto o interior é claro e macio, formando um contraste atraente de cor e textura. Tem sabor amendoado e vai bem em saladas ou com arroz basmati.

Arroz Japonês - Conhecido também como Cateto, tem grande quantidade de amido e deve ficar de molho durante 1 hora antes de ser cozido, o ponto ideal para o cozimento de sushis.

Arroz Branco Agulha (ou “agulhinha”) - É o arroz branco polido, o mais comum na culinária brasileira. O tipo 1 vem com mais grãos inteiros, e o tipo 2 é o mais barato, que não tem padrão. Sua característica principal é ficar soltinho e seco.

Arroz Integral - Rico em fibras, vitaminas e sais minerais pode ser encontrado em grãos longos ou curtos. É o arroz mais nutritivo dentre todos pois conserva o germe e a parte externa do grão, sendo por esta razão muito rico em nutrientes como proteínas, sais minerais (fósforo, ferro e cálcio) e vitaminas do complexo B.

Arroz Parboilizado - Passa por tratamento em água fervente quando os nutrientes são transferidos para a parte interna dos grãos. Por isso, também é um arroz rico em nutrientes. Aliás, o Arroz Parboilizado é “naturalmente” nutritivo, pois nenhum composto químico é adicionado ao processo. Seu sabor característico e seu tom amarelado são decorrentes da mudança da estrutura do amido e fixação dos nutrientes, o que indica que esse tipo de arroz tem preservadas suas propriedades nutritivas naturais.

Arroz Arbóreo – Arroz italiano de grãos arredondados e curtos. Tem o cozimento mais rápido que os outros italianos. Durante o cozimento os seus grãos liberam mais amido e, ao invés de ficar soltinho, ele fica ligado, cremoso. É essa vocação para a cremosidade que faz dele o arroz ideal para se fazer risotos. Não é um arroz para o dia a dia, devendo ser utilizado para pratos específicos que combinem com suas propriedades.

Arroz Carnaroli – Também italiano e diz-se que por lá é considerado o melhor dentre todos os usados para risotos. Mais consistente que o Arbóreo, deixa o risoto mais al dente. Seus grãos são um pouco mais compridos que os outros tipos italianos.

Bom, parece muito, mas eu deixei vários outros famosos tipos de arroz de fora, pra não deixar o post chato. Espero ter sido interessante. E indico que experimentem o Basmati! Nham nham. :)

Beijinhos e bom apetite!

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Risoto de Camarão

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Fiz o Risoto na panela Wok. Na verdade, preparo nela praticamente tudo. hehe

Hmm, eu adoro Risoto. E o melhor é que é um prato sempre muito prático de praparar. Porém exige certos cuidados. Independente dos ingredientes, o arroz deve cozinhar junto para incorporar os sabores.

Outro cuidado é escolher o tipo de arroz. Pois é, existem muitos tipos de arroz e o indicado para cada receita. Frescura? Só se você nunca provou um bom arroz ou risoto... :)

Aqui em casa eu só uso o arroz Basmati, que foi uma dica que recebi logo que cheguei aqui na Germany, da querida Marcia. O Basmati é uma delícia e retém o líquido sem inchar.


Essa foi a caixa que comprei da última vez (aprovada), mas há várias marcas de Basmati. Ah, essa foi no supermercado Netto.

Mas, na verdade, a tradição manda usar o arroz árboreo ou o carnaroli para risotos, pois também incorporam bem os ingredientes, ficam cremosos sem ficarem grudados.

Os grãos não devem ser lavados para não perderem o amido que vai se desligando do grão enquanto cozinha, proporcionando ao arroz ficar com liga.

Outra coisa que eu recomendo é usar a panela Wok. Ta bom, você que não tem arroz de sei que lá tipo ou panela sei lá o que, quer desistir né? Rsrs

De qualquer maneira o Risoto sai hein? ;)

Com qualquer arroz e em qualquer panela. Mas eu não posso deixar de dar essas dicas. Vale a pena aprender um pouco mais sobre arroz e vale muuuuuuuito a pena ter uma Wok em casa. Vai por mim. ;)

Vamos à receita antes que você desista de experimentar esse simples e delicioso prato.

Ingredientes:

* 2 colheres (sopa) de azeite;
* 1 cebola picada;
* 1 dente de alho amassado;
* 2 xícaras (chá) de arroz;
* 350 g de camarões sem casca;
* 1 pimentão vermelho picado;
* 200 ml de leite de coco (Kokosnussmilch);
* 200 ml de água-de-côco;
* 1 colher (chá) de curcuma;
* 1 tablete de caldo de legumes (uso ALNATURA, que vende na BUDNI;
* 1 xícara de (chá) de água morna;
* sal e pimenta-do-reino a gosto;
* cheiro-verde picado a gosto (compro no MERCADINHO ASIÁTICO aqui perto de casa).

Modo de fazer:

1. Aqueça o azeite.
2. Acrescente a cebola, o alho, o arroz, os camarões e o pimentão e deixe tudo dourar.
3. A seguir, acrescente o caldo de legumes dissolvido na água morna, o leite de coco, a água-de-coco e a curcuma. Misture bem.
4. Tempere com sal e a pimenta-do-reino e cozinhe em fogo baixo, com a panela semitampada até o arroz ficar macio e ainda úmido (aproximadamente 12 minutos).
5. Desligue o fogo, misture o cheiro-verde e sirva em seguida.


OBS.:
*Pode substituir a curcuma por 1 colher (sopa) de Colorau.
**Não achei água de côco para vender aqui (mas deve existir) e dupliquei o leite de côco, o que não foi difícil, a latinha vem com 400ml. Acredito que seja mais "light" com a água de côco.

***Para acompanhar, faça uma saladinha de folhas.



Um beijo e um cheiro!

Aloá.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Bolinhos de Côco (para aproveitar claras de ovos)

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Sairam das forminhas assim!

Aqui está, como prometido, uma receitinha para aproveitar as claras que sobraram da receita anterior (Creme Brulee). É quase uma "queijadinha", sem o queijo e sem o leite condensado. Por isso mesmo, não é um doce "enjoento". Prova disso é que o Jan adorou e comeu quase todos em algumas horas! E, igual a todo alemão, ele não gosta de nada muito doce (leia-se: adocicado normal para brasileiro).

Para quem gosta de côco (eu, eu!), uma ótima pedida! ;)

Vamos à receita!

Ingredientes:

* 5 claras;
* 1 pitada de sal;
* 250 g de côco ralado;
* 200 g de açúcar.


Modo de Preparo:

1. Bater as claras em neve e ir acrescentando o açúcar.
2. Junte depois o côco e bata mais um minutinho.
3. Pré-aqueça o forno a 180°.
4. Você pode levar ao forno de duas formas: Com uma colher de chá faça montinhos sobre uma forma untada ou com papel vegetal; Ou coloque em forminhas de papel ou silicone.
4. Leve ao forno a 180º por 20 minutos.
5. Se no final deste tempo estiverem pouco dourados, aumente o forno para 210º durante 5 minutos.

*Eu fiz das duas maneiras, pois minhas 12 forminhas de silicone não foram suficientes e não tenho as forminhas de papel. Então, espalhei o que sobrou pelo restante do papel manteiga em montinhos. Também ficaram ótimos, apesar de não tão bonitinhos quanto os das forminhas. Infelizmente não tirei foto dos montinhos. O farei da próxima vez, ok?
**Renderam uma infinidade de bolinhos! Rsrs

Um beijo de côco!

Aloá.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Crème Brûlée

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Meu Creme Brulee lindo!!!


Minha primeira receita é uma européia que agrada a todos os paladares, fácil de fazer e, de fato, uma delícia!!!

Creme Brulee (que significa creme queimado) é uma popular sobremesa francesa, que foi adoravelmente eternizada no filme "O Fabuloso Destino de Amélie Poulain" e que por causa disso custa alguns tantos amargos euros no Café des Deux Moulins, que serviu de locação para o filme. Estive lá com as queridas Carol Mesquita e Carol Sucupira e tivemos que recusar o creme ou não almoçariamos naquele dia.


Cena do filme Amélie Poulain

Vamos logo para a receita!

Você vai precisar de:

* Seis ramequins (pequenas tigelas refratárias, que podem ser de cerâmica ou vidro). Para quem mora aqui na Alemanha, é super fácil de comprar, em todas as cores e tamanhos. No Brasil, eu não sei. Me contem!

Ingredientes:


* 5 gemas;
* 1/3 xícara de chá (70g) de açúcar;
* 350 ml de creme de leite (Sahne);
* 100 ml de leite;
* 1 colher de chá de essência de baunilha (meninas daqui, podem comprar sem medo no supermercado, eu uso o Butter Vanille da Dr. Oetker);
* Açúcar para caramelizar.

Modo de Preparo:

1. Preaqueça o forno a 160°C (temperatura média-baixa).

2. Separe as claras das gemas. (Depois darei uma receita para utilizar as claras)

3. Coloque as gemas na batedeira. Junte o açúcar e bata em velocidade alta até obter um creme bem claro, esbranquiçado.

4. Pare de bater e adicione o creme de leite, o leite e a essência de baunilha. Agora você vai misturar utilizando apenas uma colher. Deixe a mistura descansar por alguns minutos para as bolhinhas sumirem. Enquanto isso, leve uma panela com água ao fogo alto. Ela será usada para o banho-maria.

5. Distribua o creme entre as seis tigelinhas (não encha muito).

6. Arrume as tigelinhas numa assadeira retangular. Leve a assadeira ao forno e, antes de fechar a porta, coloque água fervendo na assadeira, com cuidado, para assar em banho-maria. Para mim, 1 litro é o ideal, mas você pode medir pela altura do creme nas tigelas, na mesma altura coloque a água na assadeira. Cuidado para não respingar água no creme! Deixe assar por 40 minutos.

7. Retire a assadeira do forno e as tigelinhas do banho-maria, eu uso uma escumadeira (é assim o nome, né mãe? rsrs). Deixe esfriar e leve à geladeira por no mínimo 6 horas.


O Creme pronto, antes de colocar o açúcar na superfície.

8. No momento de servir, polvilhe açúcar sobre toda a superfície do creme, vá girando a tigelinha inclinada e dando tapinhas.

9. Agora, nesse momento eu uso um maçarico de cozinha para caramelizar o açúcar, é o ideal. E se você ama essa sobremesa, pode comprar que vale a pena. O maçarico também pode ser usado em outras receitas. Mas... para quem não tem o maçarico, faça assim: Coloque uma colher de sopa na chama do fogão para aquecer bem. Use uma luva, ou pano de prato dobrado, para não se queimar!


Aqui está meu maçarico de cozinha (dou o maior valor) e o creme, já caramelizado na superfície.

10. Encoste as costas da colher quente na superfície do creme, fazendo movimentos circulares, para caramelizar o açúcar. Caso precise, repita esta operação até caramelizar toda a superfície. Espere mais ou menos meio minuto e bata levemente a colher de sobremesa na superfície para ver se está duro, se não estiver repita o processo de caramelização. Quando o caramelo estiver duro, quebre e se divirta a là Amélie!


Aqui, o caramelo quebrado! Hmmm, uma delícia!!


Beijocas,

Aloá.

Sobre minha história de amor

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Olá pessoas,
Então, resolvi criar mais um blog. Agora um sobre minha atual paixão, louca, de me arruinar, perder tempo, me dedicar, tirar mil fotos, ler livros e mais livros, assistir a programas de TV... É isso mesmo, tudo isso é amor a culinária, algo que vem crescendo e crescendo na minha vida. E o “arruinar” é devido aos 10 quilinhos a mais que “ganhei” desde que moro aqui... Fazer o que, não consigo parar.

Todos já sabem que eu sempre amei cozinhar, mas desde que cheguei aqui na Alemanha esse amor virou vício, como relatei sem exageros no parágrafo anterior. E já vinha me coçando há muito tempo para transformar esse vicío em um blog de receitinhas. Um modo também de estar presente na vida da minha família e amigos. E aberto a quem quiser ler e acompanhar minha aventura culinária.

Falando nisso, pensando em outras brasileirinhas na Alemanha, vou explicar sempre como conseguir tudo por aqui, afinal, é o o que faço. Talvez precise de ajuda para explicar como se faz por aí, no Brasil. rsrs

Bom, minha primeira idéia de nome para o blog era “Eu não sei fazer arroz”, simplesmente porque é um blog amador, não sou profi, falta muita receita para completar um livro razoável de culinária, comecei um dia desses a fazer doces (essa sempre foi a especialidade da minha irmã)... E, realmente, não sei fazer arroz até hoje - queima ou fica mole (aceito dicas de experts!).

Porém resolvi dar sentido um pouco biográfico e relatar como é cozinhar longe de casa, dos produtos brasileiros e da mamãe. E relatar as curiosidades da culinária alemã. Vamos aprendendo juntos!

A gente acha que a comida da mamãe é a melhor do mundo (e é verdade) e o que ela ensinou é lei. “Como assim macarrão não se faz desse jeito? Minha mãe disse que é assim, então é verdade!”
E a gente - brasileirinhos - acha que do jeito que a gente come no Brasil é o jeito certo de comer em qualquer lugar do mundo. E acha que pizza de frango com catupiry deve ser a melhor pizza da Itália, acha que Petit Gâteau é a principal sobremesa da França e por aí vai... :)

Enfim, é realmente hora de começar, pois já tenho umas tantas receitas e umas tantas histórias acumuladas...

Já tenho até o meu pequeno arquivo de fotos, dêem um olhada (post anterior) e façam pedidos!! O que eu não souber cozinhar tenho o “laboratório” aqui do lado... E um entusiasmo enorme para testar todas as receitas do mundo!!!

Um grande beijo doce,

Aloá Benvenuti.

Uma pequena amostra da minha paixão

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*Todas as fotos foram tiradas desde que moro aqui.