quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Torta de Milho salgada&cremosa&recheada




Essa é mais uma das receitinhas fáceis, práticas, ligeiras e acima de tudo, deliciosas, da MAMÃE, lógico!

Opa, essa é a primeira receita da mamis que eu posto aqui, mas tenho que confessar, as receitas dela eu gosto de guardar só pra mim... receitas de família! Rsrs

Mas vou soltando aos poucos, hein!

Essa torta é parecida com um suflê. Sabe aquele tipo de creme que você não consegue parar de comer?!

Vamos logo pra receita, que essa é pei-bufo!!

Ingredientes:

(Para o creme)

* 1 lata de milho;
* 2 ovos;
* 1 caixinha de creme de leite (200ml) – Na Alemanha uso mascarpone!!
* 2 colheres cheias de requeijão (Alemanha = Frischkäse)
* 2 fatias de qualquer queijo aí;
* 50g de parmesão ralado;
* Pimenta e sal a gosto. (Caprichar no sal aqui na Germany onde o milho é dooooce)

(Para o recheio)

* 400g de frango desfiado (não precisa da receita, né?) ou 400g de carne moída também já preparada.

Modo de Preparo:

1) Bater todos os ingredientes do creme no liquidificador.
2) Untar uma forma com manteiga.
3) Pré-aquecer o forno à 180°C.
4) Coloque metade do creme na forma primeiro, depois todo o recheio no meio e por fim o restante do creme por cima.
5) Colocar no forno por 30min ou até que o creme fique dourado.



















Uma delícia, aprovada por aqui!

OBS: Nas fotinhas, recheio de carne moída (meu preferido).

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Petit Gâteau

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Hmmmm que delícia... Quem não ama Petit Gâteau?

Estava guardando essa receita para postar em um ocasião especial. Mas agora eu resolvi divulgá-la como um pedido de desculpas, pois andei sumida (e essa é a minha frase, eu sei, eu sei). Vou postar em homenagem a minha prima Yasmin também, que veio me visitar e eu fiz pra ela especialmente. Dava pra fazer em homenagem a muita gente que adora, mas, melhor ainda, é ensinar a fazer. ;)

Porém, não posso dar a minha receita, sem antes fazer uns comentários a respeito desse pequeno bolo de chocolate que não deu certo. Rsrs

Para começar, a receita não é conhecida aqui na Europa, muito menos sobremesa nacional francesa rsrs. Reza a lenda, foi "descoberta" lá pelas bandas do Tio Sam, por algum cozinheiro que tirou os bolinhos do forno antes do tempo e o resultado (durinho por fora e cremoso por dentro) agradou. Petit Gâteau significa bolo pequeno em fracês e com certeza foi um nome que deu força a imagem do lindo bolinho cremoso servido com sorvete de creme. Nhan nhan...

Resultado: No Brasil virou mania! Assisti o vídeo do Olivier Anquier ensinando a receita e relatando que recebeu dezenas de cartas pedindo pelo bolinho que "poderia" ser francês como o Chef, mas não é (ele confirma). Rsrs

Não que não exista a idéia pela Europa ou mesmo na França, onde inclusive existe o "Moelleux au Chocolat" que seria o nosso conhecido Petit Gâteau, mas eu considero essa uma receita brasileira, inclusive, é o que todos que provam aqui pensam. Devo desmentir? Rsrs

Finalmente (ou não) vamos para a receita, que não é a do Olivier Anquier, que apesar de charmoso e prepará-la com perfeição, na minha cozinha não me agradou! Se alguém quiser assistir o vídeo, basta entrar no site dele, que ainda tem mais delícias. Pretendo fazer a receita dele de Mousse de Chocolate, que parece divina e segundo ele, essa sim é francesa de pai e mãe!


Este foi feito na forminha de silicone, achei o mais bonito, mas assa rápido, difícil acertar o ponto.

Você vai precisar de:

* Cinco forminhas (cerâmica, vidro ou silicone).

Ingredientes:

* 100g de chocolate em barra meio amargo picado;
* 100g de manteiga sem sal (+ o suficiente para untar as formas bem untadas);
* 100g de açúcar refinado;
* 50g de farinha de trigo;
* 1 pitada de sal;
* 2 ovos inteiros;
* 2 gemas;
* Chocolate em pó - o suficiente para polvilhar as formas.

Modo de Preparo:


1. Unte muito bem, generosamente, as forminhas com manteiga e polvilhe com chocolate em pó (RENDE 5 FORMINHAS). Eu derreto a manteiga antes e utilizo o pincel de cozinha, o trabalho fica muito fácil (Não é Yasmin?). Rsrs

2. Agora você vai derreter o chocolate junto com a manteiga, pode fazer isso no fogo em banho-maria ou no microondas. Microondas: Numa vasilha, coloque o chocolate junto com a manteiga, potência baixa por 1mim, creio ser suficiente, depois mexa com uma colher até obter uma pasta lisa e homogênea. No fogo: Banho-maria até que alcançe a pasta anteriormente citada. Desligue o fogo e reserve mantendo a tigela na água quente.

3. Separe todas as quatro gemas das claras (Não esqueça que só usará duas claras). Numa vasilha grande coloque as duas claras e, depois, junte todas as gemas, passando-as por uma peneira para tirar a pele.

4. Bata os ovos na batedeira até aumentarem de volume e clarearem um pouco.

5. Acrescente o açúcar e continue batendo até que fique bem incorporado.

6. Acrescente a farinha de trigo e a pitada de sal e bata, também, até incorporá-la bem.

7. Depois vá acrescentando a pasta de chocolate, sempre batendo. Use a espátula para auxiliar na homogeneização da massa com o chocolate. Bata muito bem a mistura.

8. Com uma colher, encha as formas com a massa, até pouco mais que a metade, deixando pelo menos um dedo abaixo da borda.

9. Cubra as formas com filme e coloque na geladeira por duas horas, no mínimo.

10. Vinte minutos antes assar, acenda o forno na temperatura máxima (eu diria, 250°C).

11. Coloque as forminhas no forno entre 8 e 12 min. Pardon, mais uma vez, depende do seu forno o tempo exato! Os meus saem muito cremosos por dentro com 10 min, mais consistentes com 12 min. O ideal é, a partir do oitavo minuto, sentar em frente ao forno e ficar olhando. Quando estiver assado na superfície, está pronto!

12. Depois de tirar do forno, aguarde uns 2 minutos para que ele esfrie, passe cuidadosamente uma faca na borda do bolinho e desinforme virando em um prato, sai bem fácil.

13. Tradicionalmente servido com sorvete de creme e enfeitado com folhinha de hortelã, esse bolinho é lindo, delicioso e um sucesso garantido!

Obs: Agora vem o pulo do gato, é recomendado a temperatura alta do fogo para "criar" o petit gâteau perfeito, bolo por fora, creme por dentro. Porém, no meu forno 200°C são suficientes, mas não sei se meu forno é melhor. De toda forma, o Petit Gâteau é uma receita para ser testada até você descobrir o ponto que lhe agrada. Por exemplo, além da questão do forno, tem também o gosto do freguês! O meu é bem mole por dentro e só uma fina camada de bolo por fora. Já o Jan, meu freguês n°1, gosta de mais bolinho e menos creme, e de tanto eu fazer, eu acabei ficando expert, dependendo do tempo e da temperatura (ok, principalmente do tempo) escolhemos o resultado. ;)
Lembrando que vai ficar delicioso de qualquer forma!! Todo assado, ou se der errado e se esparramar no prato (minha primeira tentativa). Hahaha

Obs2: Para os que moram na Germany, uso chocolate Milka (nhan nhan), a manteiga daqui já é sem sal (haha) e o açúcar também só existe refinado. ;)

Dica: A massa pode ser conservada na geladeira por uma semana sem assar.


Eu (com cara de cansada) me deliciando com meu bolinho.

Um beijo de chocolate Milka! :*

terça-feira, 25 de maio de 2010

Empanadas Chilenas

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Eu adoro empanadas... Ou "Pastéis de Forno", como é chamado em Salvador, onde por sinal a gente encontra em todo lugar pra vender, é o "lanche" mais barato por lá e era o que a gente mais comia no intervalo do colégio.. Bons tempos! Gostaria que minha amiga Mariele comentasse esse post e gostaria de saber se ela lembra disso, dos nossos intervalos no colégio Drummond. Isso já faz incríveis 13 anos!

Bom, voltando do túneo do tempo, empanada é como dizem lá no meu Ceará (onde morei depois de Salvador) e segundo minha amiga Paulinha, é como dizem em Recife também.

E mais tradicional ainda são as "Empanadas Chilenas" que é essa aqui, de carne moída, ovo cozido e azeitona... Hmm nham nham... Não é a tôa que, na minha opinião, é o recheio que combina melhor com a massa da empanada. Mas, vocês podem rechear com tudo o que der na telha, inclusive fica muito bom com recheios doces! Semana passada fiz com queijo e goiabada (que a mamãe mandou do Brasil - êba!)



Ingredientes:

(Recheio)
* Você vai precisar de 400g de carne moída;
* 3 ovos cozidos;
* Metade de um vidro de azeitonas.

(Massa)
* 300g de farinha de trigo;
* 2 ovos;
* 1 colher de manteiga;
* 1/2 xícara de água quente,
* Uma pitada de sal.

Modo de Preparo:


1. Prepare logo o recheio e reserve. Faça a carne moída a seu gosto, mas deixe ela sequinha, sem molho, para não amolecer a massa. Ovos cozidos e cortado em pedacinhos. Azeitonas sem caroço, cortadas a seu gosto, inteiras ou em fatias.

2. Vamos para a massa: Coloque a farinha em uma vasilha grande, acrescente a manteiga (de preferência derretida), misture com o ovo e vá acrescentando a água quente aos poucos.

3. Você pode fazer isso com as mãos, mas eu sou preguiçosa e faço com a batedeira de massa hehe. Quando a massa ficar lisa, homogênea e desgrudando das mãos, está pronta. Se estiver ainda grudando, vá acrescentando mais farinha até ficar no ponto.

4. Limpe uma boa área de uma superfície e espalhe farinha. Você vai abrir a massa. Para facilitar, divida a massa em cinco partes e abra uma de cada vez. Se você não tiver um rolo de massa, use uma garrafa de vinho (previamente lavada rsrs).

5. Abra a massa, esticando o máximo que puder, vá polvilhando farinha para não grudar, e vire a massa, pois ela sempre encolhe um pouco, e repita o processo do outro lado. Deixe a massa com uma espessura fina.

6. Agora, corte a massa em círculos. Use algo para ajudar. Por exemplo, eu uso uma tigela de sobremesa, de 12cm de diâmetro. Depois de repetir a operação em toda a massa e tiver todos os círculos prontos (rende aproximadamente 20), espalhe-os sobre a mesa para rechear todos de uma vez só.

7. Coloque no centro de cada círculo duas colheres da carne moída, 1 pedaço de ovo cozido e 1 azeitona. Na verdade, faça como você achar melhor.

8. Com o dedo passe água em um lado da massa, depois dobre-a ao meio e com um garfo comprima as beiradas.

9. Pincele as empanadas com a gema (misturada com umas gotas d'água), salpique orégano e leve ao forno pré-aquecido à 200°C, por 20min ou até que estejam douradas.



E bom apetite!

Aloá.

Tipos de Arroz

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Bom, como eu comecei a falar de arroz no post anterior, resolvi fazer um post apenas sobre esse grão tão querido e imprescindível para nós brasileiros e para muitas outras culturas também. Infelizmente não é tão necessário na culinária alemã, que pra piorar, por aqui só engolem arroz se for com molho e temperadinho. Uma pena, pois há muitos tipos de arroz que dá vontade de comer muito e mais nada, de tão saborosos. As culturas orientais sabem o que fazem.

Estudos declaram que o arroz mais antigo é o indiano e não o chinês. Depois que começou a ser cultivado na China, Japão, Indonésia... E muitos milênios depois chegou na Europa.

Antes que eu me estenda contando a história do arroz, vamos direto a alguns tipos mais conhecidos de arroz (Pois existem mais de 2 mil variedades!).

Arroz por tamanho

Atendendo ao tamanho do grão, o arroz pode dividir-se em diversos tipos: de grão longo, médio e curto ou redondo.

O primeiro é superior a 6 mm, ligeiro, muito seco, e permanece solto depois de frio, pelo que é costume empregá-lo como ingrediente para saladas. Encontram-se neste grupo os aromáticos Basmati da Índia e do Paquistão e o arroz tailandês, com o seu característico aroma de jasmim, o Ferranini da Itália e o Bond americano, entre outros.

O de grão médio mede entre 5 e 6 milímetros e apresenta-se mais curto e arredondado que o arroz de grão longo. O seu sabor é mais suave e tem uma textura mais macia.

O arroz de grão curto ou redondo recebe este nome porque é quase tão comprido quanto largo (aproximadamente 4-5 milímetros de comprimento e 2,5 milímetros de espessura).

Dentre os arroz de grão curto, cabe destacar o italiano Arbóreo, os espanhóis Júcar, Baía ou o arroz Bomba. Uma característica do arroz de grão curto é uma alta percentagem de amido que faz com que os grãos fiquem colados após a cozedura. Emprega-se frequentemente para preparar risotos.

Tipos de Arroz

Basmati – É proveniente da Índia, mais precisamente dos pés do Himalaia. Seus grãos são pequenos mas bem longos e tem um aroma todo especial. Alguns livros se referem à um aroma de nozes. Tem como característica principal reter a umidade sem que fiquem grudados. A tradução literal de seu nome significa "rainhas das fragrâncias" - realmente um nome que condiz com o ingrediente.

Arroz Tailandês - Também conhecido como Jasmim, apresenta aroma e textura macia. Tem grãos alongados, levemente translúcidos. É a variedade de arroz preferida por gourmets de todo o mundo, tanto pelo aroma natural que se desprende desde o cozimento como pelo sabor delicado, levemente amanteigado.

Arroz Selvagem - Rico em nutrientes, pouco calórico e geralmente utilizado em misturas com o Arroz Branco. É um grão raro, produzido por uma planta aquática. Sua textura crocante e seus grãos escuros atraem tanto pelo sabor único, com leve acento de avelãs, como pelo aroma marcante, que lembra ervas torrada. Conhecido como o "caviar dos grãos", apresenta uma parte externa firme e escura, enquanto o interior é claro e macio, formando um contraste atraente de cor e textura. Tem sabor amendoado e vai bem em saladas ou com arroz basmati.

Arroz Japonês - Conhecido também como Cateto, tem grande quantidade de amido e deve ficar de molho durante 1 hora antes de ser cozido, o ponto ideal para o cozimento de sushis.

Arroz Branco Agulha (ou “agulhinha”) - É o arroz branco polido, o mais comum na culinária brasileira. O tipo 1 vem com mais grãos inteiros, e o tipo 2 é o mais barato, que não tem padrão. Sua característica principal é ficar soltinho e seco.

Arroz Integral - Rico em fibras, vitaminas e sais minerais pode ser encontrado em grãos longos ou curtos. É o arroz mais nutritivo dentre todos pois conserva o germe e a parte externa do grão, sendo por esta razão muito rico em nutrientes como proteínas, sais minerais (fósforo, ferro e cálcio) e vitaminas do complexo B.

Arroz Parboilizado - Passa por tratamento em água fervente quando os nutrientes são transferidos para a parte interna dos grãos. Por isso, também é um arroz rico em nutrientes. Aliás, o Arroz Parboilizado é “naturalmente” nutritivo, pois nenhum composto químico é adicionado ao processo. Seu sabor característico e seu tom amarelado são decorrentes da mudança da estrutura do amido e fixação dos nutrientes, o que indica que esse tipo de arroz tem preservadas suas propriedades nutritivas naturais.

Arroz Arbóreo – Arroz italiano de grãos arredondados e curtos. Tem o cozimento mais rápido que os outros italianos. Durante o cozimento os seus grãos liberam mais amido e, ao invés de ficar soltinho, ele fica ligado, cremoso. É essa vocação para a cremosidade que faz dele o arroz ideal para se fazer risotos. Não é um arroz para o dia a dia, devendo ser utilizado para pratos específicos que combinem com suas propriedades.

Arroz Carnaroli – Também italiano e diz-se que por lá é considerado o melhor dentre todos os usados para risotos. Mais consistente que o Arbóreo, deixa o risoto mais al dente. Seus grãos são um pouco mais compridos que os outros tipos italianos.

Bom, parece muito, mas eu deixei vários outros famosos tipos de arroz de fora, pra não deixar o post chato. Espero ter sido interessante. E indico que experimentem o Basmati! Nham nham. :)

Beijinhos e bom apetite!

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Risoto de Camarão

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Fiz o Risoto na panela Wok. Na verdade, preparo nela praticamente tudo. hehe

Hmm, eu adoro Risoto. E o melhor é que é um prato sempre muito prático de praparar. Porém exige certos cuidados. Independente dos ingredientes, o arroz deve cozinhar junto para incorporar os sabores.

Outro cuidado é escolher o tipo de arroz. Pois é, existem muitos tipos de arroz e o indicado para cada receita. Frescura? Só se você nunca provou um bom arroz ou risoto... :)

Aqui em casa eu só uso o arroz Basmati, que foi uma dica que recebi logo que cheguei aqui na Germany, da querida Marcia. O Basmati é uma delícia e retém o líquido sem inchar.


Essa foi a caixa que comprei da última vez (aprovada), mas há várias marcas de Basmati. Ah, essa foi no supermercado Netto.

Mas, na verdade, a tradição manda usar o arroz árboreo ou o carnaroli para risotos, pois também incorporam bem os ingredientes, ficam cremosos sem ficarem grudados.

Os grãos não devem ser lavados para não perderem o amido que vai se desligando do grão enquanto cozinha, proporcionando ao arroz ficar com liga.

Outra coisa que eu recomendo é usar a panela Wok. Ta bom, você que não tem arroz de sei que lá tipo ou panela sei lá o que, quer desistir né? Rsrs

De qualquer maneira o Risoto sai hein? ;)

Com qualquer arroz e em qualquer panela. Mas eu não posso deixar de dar essas dicas. Vale a pena aprender um pouco mais sobre arroz e vale muuuuuuuito a pena ter uma Wok em casa. Vai por mim. ;)

Vamos à receita antes que você desista de experimentar esse simples e delicioso prato.

Ingredientes:

* 2 colheres (sopa) de azeite;
* 1 cebola picada;
* 1 dente de alho amassado;
* 2 xícaras (chá) de arroz;
* 350 g de camarões sem casca;
* 1 pimentão vermelho picado;
* 200 ml de leite de coco (Kokosnussmilch);
* 200 ml de água-de-côco;
* 1 colher (chá) de curcuma;
* 1 tablete de caldo de legumes (uso ALNATURA, que vende na BUDNI;
* 1 xícara de (chá) de água morna;
* sal e pimenta-do-reino a gosto;
* cheiro-verde picado a gosto (compro no MERCADINHO ASIÁTICO aqui perto de casa).

Modo de fazer:

1. Aqueça o azeite.
2. Acrescente a cebola, o alho, o arroz, os camarões e o pimentão e deixe tudo dourar.
3. A seguir, acrescente o caldo de legumes dissolvido na água morna, o leite de coco, a água-de-coco e a curcuma. Misture bem.
4. Tempere com sal e a pimenta-do-reino e cozinhe em fogo baixo, com a panela semitampada até o arroz ficar macio e ainda úmido (aproximadamente 12 minutos).
5. Desligue o fogo, misture o cheiro-verde e sirva em seguida.


OBS.:
*Pode substituir a curcuma por 1 colher (sopa) de Colorau.
**Não achei água de côco para vender aqui (mas deve existir) e dupliquei o leite de côco, o que não foi difícil, a latinha vem com 400ml. Acredito que seja mais "light" com a água de côco.

***Para acompanhar, faça uma saladinha de folhas.



Um beijo e um cheiro!

Aloá.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Bolinhos de Côco (para aproveitar claras de ovos)

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Sairam das forminhas assim!

Aqui está, como prometido, uma receitinha para aproveitar as claras que sobraram da receita anterior (Creme Brulee). É quase uma "queijadinha", sem o queijo e sem o leite condensado. Por isso mesmo, não é um doce "enjoento". Prova disso é que o Jan adorou e comeu quase todos em algumas horas! E, igual a todo alemão, ele não gosta de nada muito doce (leia-se: adocicado normal para brasileiro).

Para quem gosta de côco (eu, eu!), uma ótima pedida! ;)

Vamos à receita!

Ingredientes:

* 5 claras;
* 1 pitada de sal;
* 250 g de côco ralado;
* 200 g de açúcar.


Modo de Preparo:

1. Bater as claras em neve e ir acrescentando o açúcar.
2. Junte depois o côco e bata mais um minutinho.
3. Pré-aqueça o forno a 180°.
4. Você pode levar ao forno de duas formas: Com uma colher de chá faça montinhos sobre uma forma untada ou com papel vegetal; Ou coloque em forminhas de papel ou silicone.
4. Leve ao forno a 180º por 20 minutos.
5. Se no final deste tempo estiverem pouco dourados, aumente o forno para 210º durante 5 minutos.

*Eu fiz das duas maneiras, pois minhas 12 forminhas de silicone não foram suficientes e não tenho as forminhas de papel. Então, espalhei o que sobrou pelo restante do papel manteiga em montinhos. Também ficaram ótimos, apesar de não tão bonitinhos quanto os das forminhas. Infelizmente não tirei foto dos montinhos. O farei da próxima vez, ok?
**Renderam uma infinidade de bolinhos! Rsrs

Um beijo de côco!

Aloá.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Crème Brûlée

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Meu Creme Brulee lindo!!!


Minha primeira receita é uma européia que agrada a todos os paladares, fácil de fazer e, de fato, uma delícia!!!

Creme Brulee (que significa creme queimado) é uma popular sobremesa francesa, que foi adoravelmente eternizada no filme "O Fabuloso Destino de Amélie Poulain" e que por causa disso custa alguns tantos amargos euros no Café des Deux Moulins, que serviu de locação para o filme. Estive lá com as queridas Carol Mesquita e Carol Sucupira e tivemos que recusar o creme ou não almoçariamos naquele dia.


Cena do filme Amélie Poulain

Vamos logo para a receita!

Você vai precisar de:

* Seis ramequins (pequenas tigelas refratárias, que podem ser de cerâmica ou vidro). Para quem mora aqui na Alemanha, é super fácil de comprar, em todas as cores e tamanhos. No Brasil, eu não sei. Me contem!

Ingredientes:


* 5 gemas;
* 1/3 xícara de chá (70g) de açúcar;
* 350 ml de creme de leite (Sahne);
* 100 ml de leite;
* 1 colher de chá de essência de baunilha (meninas daqui, podem comprar sem medo no supermercado, eu uso o Butter Vanille da Dr. Oetker);
* Açúcar para caramelizar.

Modo de Preparo:

1. Preaqueça o forno a 160°C (temperatura média-baixa).

2. Separe as claras das gemas. (Depois darei uma receita para utilizar as claras)

3. Coloque as gemas na batedeira. Junte o açúcar e bata em velocidade alta até obter um creme bem claro, esbranquiçado.

4. Pare de bater e adicione o creme de leite, o leite e a essência de baunilha. Agora você vai misturar utilizando apenas uma colher. Deixe a mistura descansar por alguns minutos para as bolhinhas sumirem. Enquanto isso, leve uma panela com água ao fogo alto. Ela será usada para o banho-maria.

5. Distribua o creme entre as seis tigelinhas (não encha muito).

6. Arrume as tigelinhas numa assadeira retangular. Leve a assadeira ao forno e, antes de fechar a porta, coloque água fervendo na assadeira, com cuidado, para assar em banho-maria. Para mim, 1 litro é o ideal, mas você pode medir pela altura do creme nas tigelas, na mesma altura coloque a água na assadeira. Cuidado para não respingar água no creme! Deixe assar por 40 minutos.

7. Retire a assadeira do forno e as tigelinhas do banho-maria, eu uso uma escumadeira (é assim o nome, né mãe? rsrs). Deixe esfriar e leve à geladeira por no mínimo 6 horas.


O Creme pronto, antes de colocar o açúcar na superfície.

8. No momento de servir, polvilhe açúcar sobre toda a superfície do creme, vá girando a tigelinha inclinada e dando tapinhas.

9. Agora, nesse momento eu uso um maçarico de cozinha para caramelizar o açúcar, é o ideal. E se você ama essa sobremesa, pode comprar que vale a pena. O maçarico também pode ser usado em outras receitas. Mas... para quem não tem o maçarico, faça assim: Coloque uma colher de sopa na chama do fogão para aquecer bem. Use uma luva, ou pano de prato dobrado, para não se queimar!


Aqui está meu maçarico de cozinha (dou o maior valor) e o creme, já caramelizado na superfície.

10. Encoste as costas da colher quente na superfície do creme, fazendo movimentos circulares, para caramelizar o açúcar. Caso precise, repita esta operação até caramelizar toda a superfície. Espere mais ou menos meio minuto e bata levemente a colher de sobremesa na superfície para ver se está duro, se não estiver repita o processo de caramelização. Quando o caramelo estiver duro, quebre e se divirta a là Amélie!


Aqui, o caramelo quebrado! Hmmm, uma delícia!!


Beijocas,

Aloá.